terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Desenvolvimento embrionário

Fase embrionária: Vai até às 8 semanas;
Divisão do zigoto por mitoses para formar a mórula;
A mórula ao chegar ao útero, é nutrida por secreções uterinas e desenvolve-se em blastocisto: Botão embrionário e trofoblasto;
Ocorre a nidação (blastocisto)

Fase letal: Apartir das 8 semanas

Desenvolvimento embrionário
Crescimento
Morfogénese (endoderme; mesoderme e ectoderme)
Diferenciação celular (organogénese)

Blastocisto --> hCG --> Estimulação do corpo lúteo na produção de estrogénios e progesterona --> Condição fundamental para a nidação

Quando ocorre a fecundação, as células trofoblásticas do blastocisto (estádio em que o embrião se fixa à parede uterina) funcionam como glândulas endócrinas, secretando a hormona hCG
A hormona hCG impede a degeneração do corpo lúteo e desta forma a produção de estrogénios e progesterona não cessa. Assim, aumenta a concentração destas duas hormonas, exercendo-se um mecanismo de retroalimentação negativa sobre o complexo hipotálamo-hipófise, não havendo desencadeamento de nova fase folicular.

Como se explica que as células, apesar de terem a mesma valência e o mesmo material genético, possam originar uma tão grande diversidade de tecidos funcionais?
Apesar de possuírem a mesma informação genética, essa informação, não se expressa toda ao mesmo tempo em todas as células. Há genes que são expressos numa células e silenciados noutras. Assim, mediante a informação genética que se encontra em descodificação, as células seguem em linha de diferenciação celular.

Anexos embrionários:

  • Cordão umbilical- permite a comunicação entre o embrião/feto e a placenta.
  • Placenta- é o local de trocas seletivas de gases e outras moléculas entre o sangue materno e o fetal.
  • Âmnio- membrana que delimita a cavidade amniótica, preenchida por líquido amniótico. Protege o embrião/feto de choques mecânicos ou variações térmicas.
  • Córion- membrana exterior que reveste os outros anexos embrionários e o próprio embrião/feto.
  • Alantóide e Saco Vitelino- estruturas de dimensões reduzidas que contribuem para a formação do cordão umbilical.

Amniocentese: Com o auxílio de uma agulha longa que perfura as paredes abdominais recolhe-se líquido amniótico, que contém células descamadas do feto, da placenta e do saco amniótico. Através desta técnica realiza-se diversas análises, entre as quais a que permite estabelecer o cariótipo da criança. Assim faz-se o diagnóstico de algumas doenças hereditárias.

Regulação hormonal durante a gravidez





      A partir do terceiro mês de gestação, a placenta produz quantidades adequadas de estrogénios e progesteroma, mantendo os níveis altos na restante gravidez.

O parto envolve contrações uterinas sob o efeito de hormonas:
  • Progesterona- Aumento dos seios; Obstrução do cérvix; Crescimento da placenta; Aumento do útero; Bloqueio dos ciclos.
  • Oxitocina- é estimulada por um estímulo mecânicas, dado pela pressão da cabeça do feto contra o colo uterino. Potencia as contrações uterinas, que fazem com que haja mais pressão no cólo do útero e assim aumenta a sua libertação.
A oxitocina também estimula o útero a produzir prostaglandinas;
  • Prostaglandina- promove as contrações do músculo uterino. Na sua ausência, o colo do útero nao se dilata da maneira adequada.
  • Relaxina- Amolece o colo do útero, o tecido conjuntivo entre os ossos da cintura pélvica, facilitando o alargamento da abertura pélvica.

Controlo hormonal do aleitamento

Prolactina- Estimula a produção de leite materno, as células contrácteis.
Oxitocina- estimula as células secretoras.
    Associados a cada amamentação, ocorrem picos de secreção de prolactina. a sucção do bebé provoca uma estimulação da hipófise, libertando prolactina. A prolactina e a oxitocina são libertadas periodicamente, em resposta aos momentos de aleitamento, estimulando a ejecção de leite.


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