sábado, 8 de março de 2014

Aplicações da engenharia genética

           As aplicações da engenharia genética são cada vez mais influentes na sociedade, quer a nível biológico quer social. Ao nível da medicina conjuntamente com a técnica do DNA recombinante produziu-se hormonas de crescimento, que são úteis para crianças com problemas de crescimento e deficiências na idade adulta.
            A hormona de Crescimento (GH) é uma hormona proteína do peptide, também é um polipeptídeo que é sintetizado, armazenado, e segregado pelas pilhas do somatotroph dentro das asas laterais da glândula do pituitary anterior. Somatotropin refere-se à hormona de crescimento produzida naturalmente nos animais e é “HGH abreviado” nos seres humanos.
      Diversos laboratórios, universidades e hospitais estão a desenvolver plásticos e moldes que permitam criar órgãos ou fragmentos destes a partir de um reduzido número de células.
           Algumas pesquisas também foram feitas ao nível da genética animal, por exemplo o laboratório de genética e evolução animal desenvolveu a identificação taxonómica molecular aplicada à biodiversidade animal – código de barras de DNA. Tem como objetivo incorporar um código de identidade genética estabelecendo um sistema de identificação taxonómica molecular para integrar inventários de biodiversidade no Brasil, que concentra a maior diversidade de anfíbios do mundo.
            No que respeita às plantas transgénicas, a sua importância na agricultura tem aumentado. Têm sido geradas plantas com resistência a determinadas pragas biológicas, reduzindo o recurso a pesticidas, muito poluidores e altamente dispendiosos.
          Assim, está a ser desenvolvido um projeto de Tecnologias de Engenharia Genética para Culturas com tolerância ao stress e contra a degradação do Ambiente Global. Este projeto foi aprovado, teve início a 4 de março de 2010 e compreenderá um período de 5 anos.

            A equipa é constituída pelo grupo de Ciência, Tecnologia e Pesquisa para o Desenvolvimento Sustentável (SATREPS) com a colaboração da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST) e a Agência de Cooperação Internacional Japão (JICA) e tem como objetivo estabelecer técnicas para o desenvolvimento de linhagens de soja geneticamente modificadas mais tolerantes a stresses ambientais, como a seca e o calor.

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